Americanos ocupam Wall Street em protesto

Americanos ocupam Wall Street em protesto 

Jornalista e Professor da Eastern Michigan University fala sobre o Movimento de

Ocupação da Wall Street que vai além de um protesto contra o sistema financeiro

Charles Simmons*

Tradução: Sandrah Sagrado

Americanos na ocupação de  Wall Street é marca um Movimento que deve se expandir e aprofundar e se ampliar,  esta  luta exige  mudanças em nossas comunidades locais. Em Michigan, lutamos contra a estrutura de poder da justiça simples para famílias beneficiárias do bem-estar; moradores que perderam ou perdem suas casas; Os estudantes que pagam suas despesas em todos os níveis da educação; Professores que procuram  melhores sistemas de ensino e preservar os sindicatos; trabalhadores querem salários decentes, desempregados à procura de um emprego

Todos querem sistemas de saúde acessíveis e de qualidade. Isso é apenas o começo. Este movimento de ocupação requer a re-pensar de como estamos  não apenas ganhar a vida, mas para desfrutar a nossa vida em um planeta saudável, com ar puro e água para todos. Ele nos obriga a re-definir o que significa a democracia: quem é e como deveria funcionar no século 21. 

Devemos também redefinir os Direitos Humanos e expandi-los para todos neste planeta. Esses objetivos devem ser incorporados ao Movimento de Wall Street, se for para ter sucesso. E a liderança deve incluir maior participação da juventude, mulheres e afrodescendentes. Como  bem disse o ex-presidente da Indonésia, Sukarno,  durante a Conferência de Bandung, em meados dos anos 1950:  a nossa tarefa não é defender este mundo, mas para construir o mundo novo.

*Charles Simmons é professor de Jornalismo e Direito pela Eastern Michigan University e o co-fundador e diretor do  Hush House Black Community Museum e do Institutode Liderança de Formação para os Direitos Humanos, em Detroit, Michigan