Até 06/05 - abertas inscrições para dança afro-yorubana
24/04/2010 01:40
O corpo só está vivo enquanto animado por ritmos biológicos, variados, enquanto explora o espaço e o tempo por gestos ritmados. Durante muitas luas, preso às costas da mãe. O recém-nascido continua em contato carnal com ela, percebendo os ritmos que lhe eram familiares durante toda a gestação: música da respiração, do coração e da palavra, movimentos do corpo durante a caminhada e as tarefas domésticas, linguagem apaziguadora das canções de ninar. Mais tarde, em todas as idades, o ritmo irá pontuar todas as atividades humanas, produtivas ou festivas.
A arte africana, e particularmente suas danças, suas músicas, suas máscaras e cimeiras de váscaras criadas para a dança, encerram o seguinte sentido: a dança - e todas as artes que dela se originam ou a acompanham, do canto à escultura e à poesia - tem por objetivo captar a força viva cósmica e transcendental que nasce dos esforços ritmados do grupo.
Assim, afirma-se e constitui-se a unidade do homem e de seu meio, do indivíduo e do grupo, do corpo e do espírito. Não se trata de confundir a “arte-dança” com a religião, mas de sentir que as origens são as mesmas.
A dança está presente em todas as atividades cotidianas do homem e da mulher africanos: na caça, na pesca, no trato com a terra, nas cerimônias de casamento, de nascimento, nos rituais de passagem da adolescência para a idade adulta, e até mesmo na morte.
Venham participar....
8/5 a 31/7 - sábados - 14h às 16h
Público: iniciantes
Faixa Etária: adolescentes e adultos
Seleção: primeiros inscritos
Inscrições: 5/4 a 6/5
Vagas: 30
Local: Secretaria da Cultura
Rua Expedicionário Lellis, 1500
Estimula o exercício da expressão corporal e a ampliação de conhecimentos referentes a uma cultura africana.
Renata Ribeiro de Oliveira, Advogada, professora de dança Afroyorubana, multiplicadora do Centro Cultural Orunmilá, entidade que tem como objetivo preservar a Cultura Negra.